Em comunicado, assinado por Zacarias Bras Soni, comandante da 4ª Região Militar, a FLEC/FAC faz o balanço dos últimos confrontos registados em Cabinda entre as suas forças e os militares angolanos.
Eis, na íntegra, o comunicado enviado à Redacção do Folha 8:
“Na noite de 25 a 26 de Junho de 2016, comandos das Forças Armadas Angolanas, provenientes da República Democrática do Congo, penetraram em Cabinda e atacaram posições da FLEC-FAC provocando uma vigorosa resposta das nossas forças.
Nestes confrontos 7 militares Forças Armadas Angolanas morreram e 3 foram gravemente feridos. A FLEC-FAC lamenta a morte de 2 combatentes.
Na segunda-feira 27 de Junho de 2016 um comando da FLEC-FAC identificou no norte de Cabinda um veículo das Forças Armadas Angolanas que transportava várias urnas. No mesmo dia o comando da FLEC-FAC identificou também helicópteros das Forças Armadas Angolanas em missões de patrulhamento ao longo da fronteira entre Cabinda e a República Democrática do Congo.
Registaram-se também combates entre as forças da FLEC-FAC e Forças Armadas Angolanas na Comuna de Miconje, onde já foi registado pelos nossos combatentes um recuo das forças inimigas.”
Até quando continuarão a morrer pessoas por causa da ambição de uma minoria? Cabinda não é Angola e todos sabem disso, até os ignorantes. Se os angolanos almejam a liberdade e a paz, os cabindeses também têm esse direito. será que os militares angolanos querem continuar morrer por uma causa injusta? Enquanto os generais e os políticos se enriquecem, vocês vão continuar desgraçados e com as vossas vidas em perigo. Até quando terão que deixar-se levar por teorias enganosas?